Dragon Ball Kai - Episódio 71: "Um truque manhoso, o Taiyoken! Perseguição ao Andróide Cell"

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Feita por: Finger

domingo, 21 de março de 2010

Dragon Ball Z: Burst Limit

De forma a dar continuidade à saga, Dragon Ball Z Burst Limit fez a sua estreia nas consolas da nova geração a Junho de 2008 na Europa.


De entre as novidades face às gerações dos jogos anteriores, em Burst Limit é denotada uma clara melhoria na capacidade gráfica fruto da transição para as consolas da nova geração, garantido assim uma evolução evidente da técnica Cel-Shading, com melhorias na apresentação de traços quase perfeitos e a "garantia" de uma definição impressionante.
As animações por seu lado apresentam golpes bastante fluidos e fieis aos momentos clássicos da série e como seria de esperar a acção decorre a um ritmo alucinante e com a energia dos combates que são apanágio em Dragon Ball Z.
Este título e de acordo com Yasu Nishimura (co-produtor de Dragon Ball Z Burst Limit) foi trabalhado ao máximo de modo a conseguir criar um novo estilo visual para Dragon Ball Z de forma a que este fosse diferente dos aspectos representados nos jogos anteriores ao mesmo tempo que fosse garantida a fidelidade do verdadeiro aspecto original de Anime de DBZ.


Embora o jogo exiba uma notável qualidade gráfica nas personagens e animações, deixa algo a desejar a nível de cenários, principalmente devido à falta de interactividade destes mesmos, ou seja já não existe a possibilidade de utilizar o terreno como protecção ou até levar as batalhas para dentro de água, estas que eram algumas das características presentes anteriormente em alguns dos jogos das 128 bits, o resultado é que em Burst Limit os campos não passam de mera paisagem, perdendo-se alguma espectacularidade nos embates.
Outro ponto negativo que poderei apontar a Burst Limit será a redução de conteúdo face aos jogos precedentes, aqui só poderemos contar com a presença de cerca de 21 personagens, bem como respectivas transformações.


Relativamente aos modos de jogo nomeadamente Z Chronicle este apenas é pautado pelas Sagas Sayan, Frieza e Cell, faltando aqui claramente uma pressuposta Saga Buu.
Ainda no que diz respeito a este modo é dado destaque à enorme qualidade visual das Cut-Scenes (cenas famosas presentes no anime, como por exemplo quando Piccolo protege Kid Gohan de Nappa.) estas poderão ser obtidas mediante certas condições durante os combates.


Outra mudança prende-se com o facto de existir um novo esquema de câmara, visto que a apresentação dos combates é visualizada num plano de 2 dimensões.


As outras novidades dignas de registo são também o esquema de comandos semelhante ao apresentado no jogo "posterior", com a diferença de que a habilidade de recuperação de KI é tornada num processo totalmente automático. Ao tratar-se de uma alteração que ajudaria a tornar os embates mais fluidos e imediatos esta mesma alteração perde esta característica pois no modo principal sempre que é activada uma "ajuda suplementar" (equipamentos nas personagens que permitem restaurar energia, ganhar mais força, etc.) a acção pára, interrompendo o movimento dos inimigos com a Cut-Scene correspondente, o que não ajuda de todo na fluidez do combate.


Outra das grandes novidades em Burst Limit foi a introdução de um modo online com "presença mundial". Este modo ainda que apresente somente características algo básicas (apenas permite combates amigáveis ou a contar para o Ranking) não deixa de ser um dos melhores elementos introduzidos no jogo, bem como um dos mais aguardados. A sonoridade do jogo segundo o co-produtor ficou a cargo do compositor original das séries de Anime criando este uma nova banda sonora exclusiva, sendo que o cantor é o mesmo do Anime original.

No geral considero um bom jogo e um regalo visual em alta definição (720p), mas que peca apenas por ter alguma falta de conteúdo adicional face aos jogos anteriores.

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